Com Cláudio Maretti e Juliana Gatti
Dia 1 de março, quarta-feira às 19h no Instagram do Instituto Árvores Vivas
A Rede de Saúde e Natureza Brasil lançou, no dia 14 de fevereiro de 2023, um manifesto pela inclusão das relações entre saúde e natureza nas políticas públicas e nas ações da sociedade. Um grupo – formado por especialistas em conservação ambiental e por especialistas em saúde – construiu o texto de forma colaborativa, a partir da ideia inicial de Cláudio Maretti.
Frente à crise ambiental nacional e global, a proposta é que o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Ministério da Saúde incorporem as relações entre saúde e natureza em seus programas, serviços ou departamentos. Indica que eles trabalhem esses temas e as ações em parceria com outros ministérios e com instituições. E que promovam a participação de governos locais, de organizações da sociedade civil, do setor privado, de associações comunitárias e de toda a sociedade.
Cerca de 40 pessoas e instituições estão promovendo o manifesto. Se você aprova essa ideia, pode assinar, acessando o formulário aqui. Neste endereço eletrônico também está disponível uma pasta com referências que fundamentam o documento.
O manifesto será encaminhado para as ministras da Saúde e do Meio Ambiente e Mudança do Clima e para as presidências da Fiocruz e o Instituto Chico Mendes (ICMBio), entre outras. “No Brasil, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação estimula a visitação nos parques, nas reservas extrativistas etc.” – afirma Claudio Maretti. “Entretanto, por vários motivos, ainda não temos estruturado o programa de visitação para benefícios da promoção da saúde e do bem-estar.” Para ele, esse é o momento propício para o debate e a renovação das políticas públicas, uma oportunidade de alinhar a saúde com a agenda socioambiental.
Na quarta-feira, 1 de março, Juliana Gatti, presidente do Instituto Árvores Vivas – uma das instituições promotoras do Manifesto – conversará no Instagram com Cláudio C. Maretti. Ele é especialista em áreas protegidas, comunidades e relações sociedade-natureza, é pesquisador pós-doutorando sobre conservação colaborativa na Geografia USP, membro do Comitê de Especialistas da Lista Verde de Áreas Protegidas e Conservadas para o Brasil e da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP) da UICN, consultor e voluntário. Foi presidente do ICMBio, coordenador do III Congresso de Áreas Protegidas da Latino-América e do Caribe e vice-presidente regional da CMAP da UICN, líder da Iniciativa Global Amazônica pela Rede WWF, coordenador técnico pela UICN na África Ocidental e diretor da Fundação Florestal de São Paulo.

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Mais informações http://www.redesaudenaturezabrasil.com